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Desde que os japoneses se tornaram referência em qualidade de produtos e de processos, ouvimos uma máxima que diz: “quanto mais cedo um erro for detectado no processo, mas barato será repará-lo”. Se acompanharmos a evolução no tempo desse assunto, podemos notar que inicialmente era feita a inspeção de produto, no final do processo, ou seja, nenhum produto deveria sair da fábrica com defeito. Isso, em parte resolvia o problema do lado do cliente, mas não endereçava o mesmo do lado da indústria pois o produto já estava pronto e repará-lo teria um alto custo, mesmo que ainda dentro da fábrica. Com o passar do tempo, os processos de detecção dos problemas foram sendo trazidos para trás o que originou a inspeção de processo, depois a inspeção de insumos, a inspeção nos fornecedores e a preocupação com esse assunto já na área de projeto. No limite, se o defeito não acontecer, ele tende a ter um custo zero. Digo “tende”, porque ele carregará uma parte do custo dedicado ao processo executado para que ele não aconteça, ou seja, o processo de “prevenção”.

Quando falamos em Segurança e Saúde Ocupacional, isso não é diferente, ou seja, se trabalharmos de forma eficaz nos processos visando eliminarmos variáveis que causam doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho, estaremos utilizando otimamente os recursos e obtendo os melhores resultados.

Segundo as estatísticas oficiais, no Brasil, os custos com prejuízos humanos, sociais e econômicos somam algo em torno de 70 bilhões de reais por ano.

De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) morrem anualmente mais de 1,1 milhão de pessoas no mundo vítimas de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.

O Ministério Público apontou que o custo da prevenção gira em torno de 10% do custo da remediação, isto é, dos valores gastos com os afastamentos de trabalhadores por motivo de doença.  Cabe ressaltar, que nestes valores não estão sendo considerados impactos decorrentes de ações trabalhistas, adoção de medidas corretivas emergenciais ou prejuízos à marca e à imagem da companhia.

Investir na prevenção, na saúde, na segurança e no bem estar do trabalhador, é retorno certo para a empresa. Um colaborador em condições plenas para a realização de suas atividades, executa as mesmas com maior produtividade, qualidade e satisfação. Ganham todos, o trabalhador e a empresa.

A SAFE pode e sabe como lhe auxiliar neste trabalho.

Ricardo Jacobus 

Diretor Administrativo Financeiro

Publicado: Sexta, 17 Janeiro 2020 13:07
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